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Quando sua igreja não vê sua visão: o que fazer enquanto espera (parte 02)
Por Tim Allchin
Nota do editor: A parte 2 foi escrita para membros de igreja que servem em uma igreja onde a liderança não possui uma visão para o aconselhamento Bíblico. A parte 1 foi direcionada aos pastores e líderes de igreja cuja membresia não possui a visão para o aconselhamento bíblico.
Constantemente converso com aqueles que foram treinados e que compreenderam a visão acerca do aconselhamento bíblico, mas estão frequentando uma igreja cuja liderança não possui a mesma perspectiva. Eles se perguntam se poderia haver uma cultura bem-sucedida de aconselhamento bíblico quando a visão parece residir principalmente com alguns leigos e não em toda a igreja. Algumas vezes em suas frustrações, aqueles recém-treinados em aconselhamento bíblico vão migrando de igreja em igreja, procurando convencer a liderança permitir que eles criem um ministério de aconselhamento.Se você está nessa posição, por favor considere que você poderá progredir em pequenos passos ajustando algumas coisas. Abaixo estão cinco coisas para você “Parar e Iniciar” enquanto aguarda a cultura de aconselhamento bíblico permear sua igreja.
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Quando sua igreja não vê a sua visão: o que fazer enquanto espera (parte 1)
Por Tim Allchin
Nota do editor: A parte um é direcionada a pastores e lideres de igreja onde a congregação não possui uma visão voltada ao aconselhamento bíblico. A segunda parte é dedicada aos membros que estão em uma igreja cujo liderança não possui uma visão de aconselhamento bíblico.
Converso frequentemente com um líder de igreja que adotou a visão para o aconselhamento bíblico, mas lidera uma igreja que não entende ou concorda com essa visão ainda. Ele se pergunta se a igreja poderia, um dia, ter uma cultura bem sucedida de aconselhamento bíblico quando a visão da igreja for principalmente dele e outros parecerem compartilhar da sua paixão ou preocupação. Se você é esse líder de igreja, aqui estão simples, mas profundos passos em direção ao progresso – maneiras de motivar sua igreja a abraçar completamente a visão para o aconselhamento bíblico. Abaixo estão cinco coisas para você “Parar e Iniciar” enquanto aguarda a cultura de aconselhamento bíblico permear sua igreja.
Pare de usar a palavra “aconselhamento”. Em vez disso, comece a falar sobre discipulado, sabedoria, amizade, pastoreio e hospitalidade.
Antes de você começar a falar sobre aconselhamento bíblico, você provavelmente precisa criar uma visão sobre o que é isso. Uma das hesitações mais comuns em começar um “ministério de aconselhamento” é que a igreja pode não ter conselheiros “treinados” para servir ou pessoas dispostas a serem treinadas como conselheiros iniciantes. Aqui temos uma maneira melhor de descrever este dilema para sua igreja. A sabedoria está disponível aos que precisam dela e os que a têm frequentemente a compartilham? Seus líderes demonstram hospitalidade de tal forma que aqueles que sofrem podem compartilhar suas aflições e receber orações, cuidado e uma perspectiva bíblica?
Você não precisa ter um ministério de aconselhamento ou um processo de treinamento formal para dizer que nós, enquanto um grupo de líderes ou congregação, estamos determinados a desafiar aqueles com sabedoria a serem “amigos sábios” para aqueles que precisam de cuidados compassivos. Liderança, discipulado e pastoreio são outras palavras mais aplicadas universalmente que aconselhamento, mas envolvem muitos dos mesmos princípios e habilidades.
O problema é psicológico?
Por Wayne A. Mack
Durante os anos em que tenho me envolvido no ministério de aconselhamento, encontrei muitas pessoas que perderam a esperança por terem adotado um diagnóstico psicológico sem fundamento bíblico quanto a seus problemas pessoais. Em algumas ocasiões, isto ocorre porque alguém lhes apresentou o diagnóstico. Em outras, tais pessoas leram algum livro, assistiram um programa de televisão, ouviram uma conversa no rádio ou fizeram algum curso de psicologia, decidindo por si mesmas que realmente estavam sofrendo de algum tipo especial de problema psicológico. Deixaram de reconhecer que o diagnóstico é apenas uma identificação descritiva, determinado por dedução, que algumas pessoas resolveram utilizar como um rótulo para certos tipos de comportamentos e experiências humanas. E, embora a palavra ou a expressão descritiva escolhida pareça lógica e significativa para identificar um conjunto de comportamentos humanos estranhos, realmente não descreve a causa ou a natureza do problema.
Talvez eu possa esclarecer o que estou procurando afirmar, se falar sobre como na medicina as doenças são diagnosticadas e como normalmente se procede no diagnóstico dos problemas psicológicos. Na medicina, se um paciente tem certo conjunto de sintomas, os médicos suspeitam que está com determinada enfermidade. Porém, antes de apresentarem um diagnóstico definitivo, eles prescrevem uma série de exames (sangue, raios X, etc.), reconhecendo que, se a pessoa realmente tem aquela doença, a sua causa e natureza serão reveladas por meio dos exames. Com base em evidências científicas, os médicos dizem se aquela pessoa tem ou não determinada doença. O diagnóstico deles não está fundamentado apenas nos sintomas, mas em provas comprováveis ou evidências tanto das causas quanto da natureza da enfermidade. (mais…)
Nove diretrizes para aconselhar pessoas com pensamento suicida
Por Robert Jones
Como você deve ministrar para amigos ou aconselhados que parecem ser suicidas? Embora a questão impeça a discussão de sinais de alerta e orientações bíblicas mais completas, considere nove diretrizes introdutórias.
1. Entre no mundo da pessoa e mostre um cuidado especial quanto aos fatores estressores que alimentam o pensamento suicida.
O risco de suicídio exige que você amplifique suas habilidades de cuidado e relacionamento. Valorize e desenvolva uma atitude carinhosa e compassiva.
2. Se a pessoa não falou sobre suicídio, mas você tem uma suspeita, pergunte a ela.
Aborde o assunto. Rejeite o mito de que falar sobre o assunto pode induzir a pessoa ao suicídio. A pessoa que manifesta sinais provavelmente já pensou em suicídio em algum momento. Levantar a questão transmite segurança para a pessoa conversar sobre o assunto. A gravidade desse problema supera qualquer risco potencial. Perguntas como estas abaixo podem ajudar (com cada resposta levando à próxima pergunta):
“Você já pensou em suicídio?” Se sim, então…
“Quantas vezes?” “Quando foi a última vez?” “Você está pensando nisso agora?” Se sim, então…
“Como você faria isso?” “Qual é o seu plano?”
Se a pessoa expressar intenção suicida, consulte a diretriz 8 abaixo.
Você sabe ouvir os dois lados de uma questão?
Por Thomas Tronco
“O primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão, até que outro venha à frente e o questione” (Pv 18.17).
Na eleição passada, em que escolhemos presidente, governador, senador e deputados, minha filha assumiu uma postura muito curiosa. Era como se ela fosse votar, apesar de ainda ser criança. Assim, ela se sentiu no dever de decidir quais eram os melhores candidatos. Mas não foi uma tarefa fácil. Ela me disse que ao ouvir um candidato, em seu programa eleitoral, ele parecia ser o melhor. Mas logo em seguida, outro falava e parecia que ele tinha razão no que discursava. Minha pequena filha descobriu como é difícil ouvir partes conflitantes entre si.
Essa dificuldade não se deve somente à inexperiência de uma criança. O próprio rei Salomão sabia dos problemas de ouvir as partes de uma demanda. Ele também achava que “o primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão”. Na verdade, nós costumamos ver primeiro o melhor das pessoas, de modo que um discurso em que alguém apresente seus argumentos nos parece quase sempre razoável e corremos o risco de concluir apressadamente que a razão está com esse. Mas isso acontece “até que outro venha à frente e o questione”, mostrando que o que parecia claro é bem nebuloso. Um desses casos difíceis de julgar foi narrado em 1Rs 3.16-28, em que Salomão teve de decidir qual era a mãe verdadeira do menino sobrevivente. A decisão revelou a todos a espetacular sabedoria que recebeu de Deus. (mais…)